A BP e a Petrobras podem cooperar para desenvolver campos de petróleo de subestalto brasileiro para prestar atenção ao conteúdo de dióxido de carbono

BP (BP.L) e Petrobras (Petr3.SA) estão explorando uma parceria para desenvolver em conjunto os recursos de petróleo e gás encontrados pela BP no subsalto brasileiro. Se essa cooperação potencial pode ser avançada dependerá do nível de dióxido de carbono no reservatório. Três fontes da empresa de petróleo estatal do Brasil divulgaram as informações à Reuters.

O CEO da BP, Murray Okinklos, disse na terça -feira que a empresa está buscando apresentar parceiros para ajudar a desenvolver grandes descobertas no Bumangue Block. A descoberta foi considerada pelo BP como um dos maiores campos de petróleo do mundo em 25 anos. No entanto, durante a análise do local de perfuração, a empresa constatou que o aumento do conteúdo de CO2 no bloco levantou preocupações sobre a viabilidade comercial. A Petrobras, líder no campo de exploração de campos petrolíferos com sal, está desenvolvendo tecnologias para enfrentar os desafios do alto teor de dióxido de carbono, mas ainda está em seus estágios iniciais.
A Petrobras também encontrou grandes reservas de petróleo e gás no campo de Júpiter (também localizado na região do sub-sal), mas ainda não foi desenvolvido devido ao alto teor de dióxido de carbono. Especialistas apontaram que o conteúdo excessivo de dióxido de carbono no reservatório pode tornar o projeto inacessível viável. No entanto, o diretor de produção e operações da BP, Gordon Berrell, disse que não estava particularmente preocupado com o conteúdo de CO2 no bloqueio do Boomelanger. Dois executivos da Petrobras, que falaram sob condição de anonimato, disseram que a BP ainda não abordou Petrobras para o projeto Bumelanger Field, mas uma das fontes acredita que a descoberta é muito promissora. A terceira fonte acredita que a BP acabará enviando dados relevantes à Petrobras para discutir a possibilidade de cooperação.