A Reuters informou em 25 de junho que os executivos da gigante global de mineração Vale disseram que sua mina de karajas no Estado, no norte do Brasil, planeja parar completamente de usar água para processamento de minério de ferro até 2027, em vez de expandir a escala da produção de alimentação de pellets reutilizando o desperdício de minas.
Vale apontou que a tecnologia de processamento a seco eliminará completamente os resíduos de rejeitos gerados durante o curativo de minério de ferro, evitando assim o armazenamento de resíduos em novas barragens de rejeitos e reduzindo os custos relacionados. Como o maior complexo de minério de ferro aberto do mundo, alguns de seus negócios foram processados por métodos secos. Atualmente, 90% das operações de fios de minério no sistema Norte da Vale foram hidratadas.
O diretor da Vale Gildiney Sales disse: Até o final de 2027, a mina de Karajas será totalmente processada, e o sistema norte dependerá inteiramente da umidade natural. Ele acrescentou que a produção de minério de ferro do sistema norte em 2024 atingiu 177,5 milhões de toneladas, representando mais da metade da produção total da empresa.
Além disso, a Vale espera que sua produção do Projeto Gelado duplique em 2026 a partir deste ano. O projeto produz um feed de pellets de alta qualidade reutilizando rejeitos armazenados na barragem de Grado desde 1985. Segundo a divulgação da empresa, a produção do projeto de graduação deve ser de cerca de 5 milhões de toneladas em 2025 e aumentará para 6 milhões de toneladas em 2027.