Os pesquisadores brasileiros desenvolvem novas maneiras de melhorar a estabilidade das células solares de perovskita

Uma equipe de pesquisa da Universidade Federal da ABC (UFABC) em São Paulo, o Brasil publicou os resultados mais recentes da pesquisa em materiais solares e células solares da revista, propondo melhorar a estabilidade das células solares de petilamina perovskita, adicionando cátions de formidina (FA+). Este estudo fornece um novo caminho tecnológico para a aplicação comercial de células solares de perovskita.

A equipe de pesquisa incorporou diferentes proporções de cátions FA+ nos filmes de perovskita de metilamônio (MA+) sob condições ambientais com uma umidade relativa de 40%-60%. Os resultados experimentais mostram que as baterias sem FA+ falham completamente após 30 dias, enquanto as baterias com teor de FA+ excedendo 25% ainda podem manter uma eficiência inicial de 80% após 90 dias. “Este trabalho demonstra que a incorporação de cátions FA+ pode melhorar significativamente a durabilidade das células solares de perovskita em condições ambientais”, disse o professor Andr Sarto Polo, coordenador de pesquisa.
O professor Polo explicou ainda: “A adição de FA+ aumenta o tamanho dos grãos da estrutura cristalina de perovskita, reduz as áreas de borda que são suscetíveis à erosão da umidade e, portanto, atrasa a atenuação do desempenho”. Embora as células solares de perovskita tenham eficiência de conversão comparável e menores custos de produção como células de silício, seus problemas de estabilidade ambiental sempre restringiram o processo de comercialização.
O estudo utiliza condições ambientais simuladas, a produção industrial e toda a preparação da solução e a deposição de filmes são concluídas em um ambiente descontrolado. Os pesquisadores acreditam que essa descoberta fornece novas idéias para o desenvolvimento de células solares de perovskita de baixa estabilidade e de alta estabilidade e deve levar a tecnologia para a industrialização.